9.10.09

Fruto do futuro?

Fruto da barbárie de ser ainda nada
Não sou minha comida
Vivo comida ainda
Ainda vivendo de alimento
Sem sujeito não a larica
Sem larica sem sujeito
Não me diz respeito se sua ira é fome
Mas sim se sua fome é magoa
de quem assim mal se sustenta
Não reclama por sobreviver na estrada
Aprende a se desenvolver através da fome
Enganar a larica o sistema e a sorte
Ser o prego dos cavalos de aço
Atribuir afazeres na beira do leito da morte
No rio nadando com piranhas sou eu em meio aos carros
Irmãos o mal vem a cavalo
Cavalo de aço
Suas roupas tam brilhantes
quanto o ouro
A vida é o seu tesouro
de diamantes

De prima pra prima

Incapaz de ser tudo
distraindo o ego no absurdo
segregado de amor
subjulgado em ritmo intenso
distraido pela pessoa que me botou a culpa
eu mesmo, que sinto duvida
eu mesmo que sempre acelera
eu mesmo
minhas desculpas por ser tam nitido
perdões pela sua senhora
pela sua vida e luta
pela resposta não dada
quem sou?
Se sou tudo ou só a divida de minha eterna duvida?
Mil desculpas pela sua senhora
Mil desculpas.
Acrescenta minha lingua na tua
Aceita minha divida como sua
desembaraça o nó do cabelo do tiu sussa
Se rende aos pecados da prima
Me deixe fora dessas de não
E vem mesmo que em vão
porque se ir vamos nós então
divertir as almas assoladas
do frenético sistema bar de sapatão e pé no chão
Misturar meu elo ao seu
como se eu fosse tua e você fosse finalmente só eu.

Como assim?

Falando sério
Não considero o cumprimentar sincero
E para falar a verdade
Não somos tam velhos como os novos da nossa idade
Amizade só basta para quem é
Pois não basta assim só a parceria de quem quer
E se o andar junto não compensa
Pense na idéia de andar só do lado dela
Você e sua idéia
Sua vida e a natureza
Uma só certeza
De que assim um dia valerá a pena
Fugir do problema ou subir na vida
Ter outra idéia de destino
Traçar outros tantos caminhos
Ir subindo e subindo
Daqui até lá
Aonde as vezes sua idéia nem pode chegar
Mas a minha chega
Tive lá em cima uma idéia
A certeza de uma duvida
Será que vale a pena.
Parar de pensar ou continuar a agregar pessoas
Para então poder colecionar varias delas
Divertidas e humanas idéias
Soberano cérebro
macaco evoluído do hemisfério trimendisional.
Não temos um poder surreal
Mas basta assim ser gente como de normal
Para pensar bem ou mal
Ou ter outra vaga idéia de como é viver sem estadia
Sair da rotina e não pensar em mais nada
Não ter idéia de quanto seria o valor da vaga vivida
A vaga da vida não tem endereço nem preço
Apareço e rápido desapareço
Sem apelo e apego fui sincero
Agora pernas pra que te quero.

4.4.09

Trecho do conto ``AS LEMBRANÇAS DELA´´

...Quiseram me dar troco, porém preferi ficar sem nada a ter que aceitar centavos, milhões de frases consigo associar e nem por isso pergunto entre cruzes onde estará o débito do céu, nem por isso ofereço a você meu eu, até agora tento não mais refletir e sim me posicionar ao pensamento, tentando esquiva quase inútil, insana, tentei apenas parar de pensar demais, eu, menina, mulher, louca ou simplesmente mais uma resposta de vida, Sofia, filosofia, diretamente transacional, transcendental, amada e ignorada.
Gisele tentou ser gentil assim como Geni mas não conseguiu ser tanto quanto George que vem em direção paralela ao cercado, caixote onde me encobre a miséria e temor classificado por mim como ´´o assim´´, sim, daqui p/ aqui, assim;
Até quando...? Pergunta Geni.
Até o além respondo eu, acha que esqueço, não esqueci e nunca deixarei de me recordar para nunca mais esquecer, de que o seu proceder é sua vida e minha possível falência Vital, acho que não dividirei contigo minha resposta, quero apenas desentulhar minha faringe consumindo seu tempo ao longo de sua frase não completa e interrompida por mim.
Acordei depois de vários meses e não entendi o porque do que estaria por vir, o porque da vida me dar o gozo convivêncial e o choro bom simultaneamente no balanço do sono, descarregada a prática de meu coração e libertado o medo de estar só, aceitando almas opostas ou apenas diferentes em determinado modo de vista, acabei de deitar, não sei se é sonho, se é ácido, expansão talvez, glórias ao santíssimo senhor por tal sensação lúdica...

FILHOS DA TERRA

Filhos da terra, sementes distraídas em seu solo espiritual, vibrações de UM denominado de O DEUS, escolhido pela crença popular permanente da esperança celestial, esperança que venda olhos e guia a fé dos religiosos, dos crentes, dos viventes, daqueles que acreditam mas nada sabem como todos aqui presentes, não sabem mais, acreditam apoiar sua vida no PAI superior, mas só acreditam, ignorando corpos mundanos mesmo fazendo parte de um mesmo rebanho, esse mesmo campo urbano que foi escolhido à nós ou escolhido por vós, já não tenho certeza, ignoro o fato de eu como simples ser único não saber de tudo, tenho consciência de que nada sou mesmo não tendo a certeza do que seria o nada relatado a mim.
Imagino se um dia vivêssemos de outra maneira, não deixo de pensar, penso em como a química mistura vibes para o tumulto caótico das cidades, em que momento as substancias da psicodelia vivida por todos foi expandida, a psicodelia da vida.
Pombas românticas das trevas inauguraram o poço da melancolia eterna, urubus divinos vindos do abismo retornaram aos céus proclamando aos bicudos com seus bicos que o preto nem sempre é a escuridão e que branco não passa de uma cor quente, ou seja, hoje com toda modernidade TECH da babilônia contemporânea os parâmetros do certo e errado foram juntamente cumulados diante nossos pisantes, os valores estão dia após dia sendo amassados na reciclagem do trabalho cotidiano, o tempo se culpa todo o tempo nem por isso pede arrego, apenas vive por nós, tempo chamado por alguns de horas mas para mim o espaço entre o sono e o acordar, tempo que não julga bom nem ruim, tempo que vinha de cavalo agora regressa e retorna novamente de foguete, emaranhado de foguetes psicodélicos e conhecidências que fazem parte de ti e que bombeiam células para sua simples mente egoísta humana do séc XXI.

MR CHARLIE

Voluntários do destino pedem arrego ao se confrontar no caminho
Quando estar sozinho precisa ser preciso e necessário
Partes de um ensinamento sem escolha
Dizeres da clausula sem réplica
Sem divida nem ética
Espécie de trajeto sem nexo
Qualquer sucesso cresce no berço
Ser pobre não é estar no buraco;
é estar diante do ferro engatilhado
Deslizando em suas mãos o suor de seus eternos calafrios sanguíneos
Berrando e arranhando em seus estômagos os gatos são produzidos,
que vivem assim como ele de rua e solidão
Na outra mão do pobre assim estará o nada segundo me disseram,
num segundo na própria estadia e trajeto
Deu-me a mão na rua;
Toda plastificada e cheia de euforia
Cansado de falar com a boca,
Pedindo +1 aos consórcios do consoles bancários,
Esperando 5 por 1 neste processo assim processado.