4.4.09

FILHOS DA TERRA

Filhos da terra, sementes distraídas em seu solo espiritual, vibrações de UM denominado de O DEUS, escolhido pela crença popular permanente da esperança celestial, esperança que venda olhos e guia a fé dos religiosos, dos crentes, dos viventes, daqueles que acreditam mas nada sabem como todos aqui presentes, não sabem mais, acreditam apoiar sua vida no PAI superior, mas só acreditam, ignorando corpos mundanos mesmo fazendo parte de um mesmo rebanho, esse mesmo campo urbano que foi escolhido à nós ou escolhido por vós, já não tenho certeza, ignoro o fato de eu como simples ser único não saber de tudo, tenho consciência de que nada sou mesmo não tendo a certeza do que seria o nada relatado a mim.
Imagino se um dia vivêssemos de outra maneira, não deixo de pensar, penso em como a química mistura vibes para o tumulto caótico das cidades, em que momento as substancias da psicodelia vivida por todos foi expandida, a psicodelia da vida.
Pombas românticas das trevas inauguraram o poço da melancolia eterna, urubus divinos vindos do abismo retornaram aos céus proclamando aos bicudos com seus bicos que o preto nem sempre é a escuridão e que branco não passa de uma cor quente, ou seja, hoje com toda modernidade TECH da babilônia contemporânea os parâmetros do certo e errado foram juntamente cumulados diante nossos pisantes, os valores estão dia após dia sendo amassados na reciclagem do trabalho cotidiano, o tempo se culpa todo o tempo nem por isso pede arrego, apenas vive por nós, tempo chamado por alguns de horas mas para mim o espaço entre o sono e o acordar, tempo que não julga bom nem ruim, tempo que vinha de cavalo agora regressa e retorna novamente de foguete, emaranhado de foguetes psicodélicos e conhecidências que fazem parte de ti e que bombeiam células para sua simples mente egoísta humana do séc XXI.

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