9.10.09

Fruto do futuro?

Fruto da barbárie de ser ainda nada
Não sou minha comida
Vivo comida ainda
Ainda vivendo de alimento
Sem sujeito não a larica
Sem larica sem sujeito
Não me diz respeito se sua ira é fome
Mas sim se sua fome é magoa
de quem assim mal se sustenta
Não reclama por sobreviver na estrada
Aprende a se desenvolver através da fome
Enganar a larica o sistema e a sorte
Ser o prego dos cavalos de aço
Atribuir afazeres na beira do leito da morte
No rio nadando com piranhas sou eu em meio aos carros
Irmãos o mal vem a cavalo
Cavalo de aço
Suas roupas tam brilhantes
quanto o ouro
A vida é o seu tesouro
de diamantes

Um comentário:

Cau. disse...

Muito criativo, profundo...
Se não fosse o vão do Masp não iria saber da existência desses poemas..