4.4.09

Trecho do conto ``AS LEMBRANÇAS DELA´´

...Quiseram me dar troco, porém preferi ficar sem nada a ter que aceitar centavos, milhões de frases consigo associar e nem por isso pergunto entre cruzes onde estará o débito do céu, nem por isso ofereço a você meu eu, até agora tento não mais refletir e sim me posicionar ao pensamento, tentando esquiva quase inútil, insana, tentei apenas parar de pensar demais, eu, menina, mulher, louca ou simplesmente mais uma resposta de vida, Sofia, filosofia, diretamente transacional, transcendental, amada e ignorada.
Gisele tentou ser gentil assim como Geni mas não conseguiu ser tanto quanto George que vem em direção paralela ao cercado, caixote onde me encobre a miséria e temor classificado por mim como ´´o assim´´, sim, daqui p/ aqui, assim;
Até quando...? Pergunta Geni.
Até o além respondo eu, acha que esqueço, não esqueci e nunca deixarei de me recordar para nunca mais esquecer, de que o seu proceder é sua vida e minha possível falência Vital, acho que não dividirei contigo minha resposta, quero apenas desentulhar minha faringe consumindo seu tempo ao longo de sua frase não completa e interrompida por mim.
Acordei depois de vários meses e não entendi o porque do que estaria por vir, o porque da vida me dar o gozo convivêncial e o choro bom simultaneamente no balanço do sono, descarregada a prática de meu coração e libertado o medo de estar só, aceitando almas opostas ou apenas diferentes em determinado modo de vista, acabei de deitar, não sei se é sonho, se é ácido, expansão talvez, glórias ao santíssimo senhor por tal sensação lúdica...

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