8.1.10

Sinto falta

Digo q sinto sua falta
Espero que um dia deite em meu colo
Liberdade assistida que vivo aqui já não mais presta
Não me interessa se o conselho é de bom grado
Se fosse assim tam confiante me venderia tal conselho ao invés de me da-lo
Nada agrego em suas falas
Meu conselho sobre ti será eternamente desnecessário
A medida de que nada sei e nada sou
Não sou Doutor, não médico, nem estagiário
Sou a base do concreto suburbano que chamam de drogado
O lixo que fede entre o luxo
O desagradável revoltante que lança ovos no seu carro
O tripulante dessa merda vivida
Quem comporta angustias e afunda na fadiga
Desiste de tudo e pede mais uma
Fala se quiser e sempre duvida
Duvida da vida e do rumo que já não mais quero
Fui sincero hoje não confie mais em mim
Sou sujeito homem sim, cascudo e sem os amores que restavam
Poucos e sinceros júbilos de alegria que ainda restam estam abaixo
Fortaleço o elo com a bendita esperança que também está abaixo
Essa vida é um esculacho
Nossas vidas são a ultima migalha do que sobrou do pão escravo
Meu país vive a pampa porém minha família ainda divide gastos desnecessários.
Sobre tal manifesto dito minha poesia que se derrama em alho acebolado
Dentre a cultura breaca e o feijão fedido e estragado
Underground e repetitivo modo alternativo da casa do caralho
Brasil brasileiro, digo por mim e por ti, estou muito cançado.

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